sábado, 26 de setembro de 2015

A Cabeça do Santo

Eu já tinha falado sobre esse livro aqui no blog pois ele apareceu no Desafio da Gratidão.  Hoje eu li uma resenha escrita por Marília Lovatel no Facebook da escritora do livro Socorro Acioli (que é minha amiga, tá?) e resolvi compartilhar aqui, com autorização.


A Cabeça do Santo é fascinante. Como a cabeça de Socorro Acioli. Conhecer as aventuras de Samuel, o protagonista do romance, foi uma de minhas melhores experiências literárias recentes.
As vozes na cabeça do santo me rementem às vozes na cabeça de Socorro. E me fazem imaginar seu processo criativo ao dar corpo a cada voz, moldar-lhes as personalidades e construir uma trama brilhante que juntou tudo na cidadezinha de Candeia.
Há no texto de A cabeça do Santo o que eu chamaria, porque me falta no momento uma expressão melhor e mais precisa, de Regionalismo afetivo. Trata-se de uma valorização das coisas de nossa terra, que, em Socorro não se restringe às palavras, está nas sandálias de Mestre Expedito Seleiro que ela calça, em seus vestidos bordados à mão.
É esse colorido dela – e tão nosso – que se apresenta na literatura que produz e nos encanta. A cor local a realçar o texto universal. Talvez por isso as vozes dentro da cabeça do santo e de Socorro já são escutadas em inglês, francês e, logo, quem sabe em quantas mais. Em breve, lerei a Bailarina.

O Bailarina ao qual ela se refere é outro livro da Socorro mais voltado para o público juvenil.  Eu tenho uma cópia autrografada pois estive no lançamento aqui no RJ mas ainda não li.  Está na minha cabeçeira, é o livro da vez!  Em breve volto aqui para contar.

Você pode comprar o Cabeça de Santo aqui.

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