A festa da Joaninha

A festa começou cedo, às 11:30hs do primeiro dia sem horário de verão. Foi bom porque ganhamos uma hora de sono e a correria não foi tão grande de manhã. Mesmo assim me arrumei às pressas porque quando olhei para o relógio já eram 10:50hs e eu ainda não tinha feito meu make nem secado os cabelos. Ai, vida de mãe de aniversariante cansa...rs


Chegamos na casa de festas e já tinham duas amigas minhas lá. Uma porque se confundiu com o horário de verão e chegou antes de hora e outra porque foi pontual mesmo. Luiza dispensou a entrada triunfal e fomos às fotos.


O fotógrafo consegui um monte de fotos dela sozinha com os enfeites da mesa. Apesar dela estar bem mais solta ainda fica muito retraída quando é o centro das atenções e a gente tem que "rebolar" para arrancar um sorriso nas fotos.

As fotos que ela está de maiô de joaninha, já foram depois do parabéns. Vocês vão entender porque a cara de poucos amigos dela...

A farra continou e logo veio a hora do tão esperado banho de mangueira. As crianças botaram as roupas de banho e ficaram na maior expectativa.


Além do banho de mangueira, um dos animadores jogava bolas cheias d´água que explodiam ao cair no chão. As crianças ficavam gritando "bomba, bomba, bomba", uma farra só! Tava um calorão e tenho certeza que o banho de mangueira foi refrescante. Pena que era só para as crianças...

Depois de mais brincadeiras veio a hora do parabéns. Luiza já "travou" e não queria botar a fantasia de joaninha. Consegui convencê-la de botar as asinhas, mas não houve jeito de botar as anteninhas. Começou a chorar antes mesmo de chegar na mesa e não queria o parabéns de jeito nenhum. Juvenil consegui cessar o choro da mocinha e fomos então para trás da mesa.


Dá para ver nitidamente que ela não estava muito feliz nessa hora, né? Não houve jeito de assoprar a velinha e então eu e Juvenil assumimos essa função, como quando ela fez 1 aninho e ainda não sabia assoprar.

Depois do parabéns ela revelou que estava com fome. Sentou num dos bancos e comeu uns três pedaços de milho na espiga. A fome ajudou para o humor dela desandar. Essa casa de festas não fez uma pausa para o lanchinho das crianças e, como a farra estava boa, ela simplesmente esqueceu de comer. Já até mandei um email para lá sugerindo que eles façam essa paradinha na brincadeira para as crianças comerem. Eu sei que ela é tímida, bichinho do mato, mas tenho certeza que a fome contribui para o stress na hora do parabéns.

Ainda teve uma hora de festa depois do parabéns e ela brincou até o último minuto. Essa daí para mim é a melhor foto da festa. Mostra a cara de felicidade dela (apesar do choro naquela hora), a boca suja de sorvete e o olhar mais doce do mundo!


Depois de tudo, no caminho para casa, conversei com ela e perguntei se ela tinha gostado da festa. Ela disse que sim. Eu falei que achava que não por causa do choro e tal, que no próximo ano não ia fazer festa se ela não quisesse. Mas ela disse que quer sim, e que no ano que vem promete que não vai chorar e que vai assoprar a velinha. Veremos....

Agradecimentos: aos meus pais, por tudo, sempre! À querida Dani Batalha que gentilmente fez os brigadeiros de colher, a todos os convidados que marcaram presença e principalmente às crianças... sem elas a festa não teria a menor graça.